sexta-feira, 19 de outubro de 2007

CICLOTUR

CICLOTUR – SITIO PANAMAR




DATA: 28 DE OUTUBRO - DOMINGO

SAÍDA: JL CASARIN (Avenida Bento Gonçalves esquina Marechal Deodoro)

HORÁRIO: 9h

INSCRIÇÃO:

Os primeiros 40 inscritos pagam R$ 8,00 e têm direito a um almoço típico e entrada no sitio. A aquisição das SENHAS devem ser adquiridas até SEXTA-FEIRA dia 25 na JL CASARIN.

VISITA GUIADA:

Guia de TURISMO acompanhará todo o passeio. (KOPERECK TURISMO)


DESTINO: SITIO PANAMAR

OBS:
Acompanhará o CICLOTUR um carro de apoio da JL Casarin com mecânico de bicicletas, POLÍCIA FEDERAL. Haverá sorteio de brindes.
Pede-se aos participantes que levem água.


Cordialmente,

Horacio Severi (MUBPEL)

WWW.PINHALIVRE. ORG


APOIO:

JL CASARIN
KOPERECK TURISMO
DIÁRIO POPULAR

sábado, 22 de setembro de 2007

Dia Mundial Sem Carro

Dia Mundial Sem Carro

Comemorou-se no dia 22 de setembro, em todo o país o Dia Mundial sem Carro. A data está mais para manifesto do que para comemoração, uma chamada à reflexão para os problemas da falta e ou deficiência dos transportes públicos nas cidades brasileiras.
A iniciativa surgiu na Europa nos anos 70, durante a crise do petróleo., mas, o World Carfree Day, como é conhecido foi oficializado no Brasil somente em 2001.
Este ano a data caiu num Sábado, dia em que menos trabalhadores saem às ruas, sendo esta uma boa oportunidade para poder trafegar pela cidade com menos pressa e quem sabe mudar o ponto de vista quanto ao modo de locomoção. Em outras palavras, um dia para podermos nos colocar no lugar do outros e assim refletir melhor quanto às dificuldades enfrentadas pelas demais pessoas para se locomover em nossa cidade nem sempre utilizam os mesmo meio de transporte que nós. Quem sabe assim possamos ter um trânsito mais humano, mais agregador .
São as mudanças de paradigma quanto ao modo de enxergar o “outro” que provocam as atitudes necessárias para nos tornarmos mais tolerantes e em sintonia com o meio ambiente, sem degradação e auto-sustentável.
Por falar em mudanças, lembro de um episódio bem recente em nossa cidade. Há dois anos quando se pensou em construir uma ciclofaixa na avenida que leva ao laranjal alguns diziam que iria ser um “atentado ecológico”, pois algumas pessoas que eram contra argumentavam que para se construir a ciclofaixa deveriam ser retirados os maricás que estão à margem do acostamento, logo após a descida do ponto do laranjal, no sentido centro-praia. Contudo, o que se viu na prática é que a ciclofaixa e os arbustos convivem em total sintonia sem a necessidade da retirada dos mesmos. Provou-se que algumas pessoas que eram contra estavam equivocadas.
Da mesma maneira se dizia que os ciclistas não iriam utilizar a ciclofaixa. Enganaram-se novamente, principalmente pela diminuição dos acidentes e pela constatação de que hoje em dia os ciclistas estão habituados a trafegar pela ciclofaixa.
Agora, na eminência da construção de uma ciclofaixa na rua Andrade Neves, mesmo que seja em período experimental, a Prefeitura demonstra a intenção de promover mudanças que venham a contribuir com melhorias de trafegabilidade para todos, inclusive dos motoristas.
Mas, para quem não consegue ficar sem carro, nem nos finais de semana, e mesmo assim quer encontrar um jeito de colaborar para diminuir a poluição do planeta, uma rede de postos de gasolina criou um cartão chamado "Carbono Zero". De acordo com a empresa, os clientes que possuírem este cartão poderão transformar em árvores a quantidade de gás carbônico que o carro emite ao andar.
Mas caso você queira fazer uma mudança nos seus hábitos, mesmo que seja por um dia, poderá se reunir com amigos ou mesmo sozinho e sair para dar boas pedaladas pela cidade.
Pense nisso!
Hector Horacio Severi Cardoso
Professor
horacioseveri@yahoo.com.br
(Movimento dos Usuários de Bicicleta de Pelotas)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O direito democrático de pedalar em segurança.

"Você pode dizer que sou um sonhador, mas não estou sozinho nisso. Espero que um dia você se junte a nós, e o mundo será como se fosse um só." (JohnLenon)

Existem pessoas que preferem caminhar e para isso são necessárias calçadas bem conservadas, faixas de segurança, etc. Há os que preferem andar de carro, sendo indispensável a construção de ruas bem pavimentadas e sinalização adequada. Existem as pessoas portadoras de deficiências físicas para quem são imprescindíveis as rampas de acesso e locais adaptados às suas necessidades especiais. Há os que preferem (ou necessitam) andar de bicicleta sendo necessária a construção de ciclofaixas e ciclovias. Temos também caminhões, ônibus, carroças e motocicletas. Todos meios de transporte ou deslocamento, todos necessitados de políticas de trânsito que considerem e respeitem a utilização de um mesmo espaço por uma diversidade de pessoas.
O trânsito também é um exercício de democracia onde pessoas compartilham o mesmo espaço viário não se podendo eliminar qualquer uma das categorias acima mencionadas por capricho ou arbitrariedade.
Imaginemos se as pessoas começassem a se revoltar com as rampas de acesso para deficientes ou com os estacionamentos privativos para motocicletas, que por certo diminuem o espaço de estacionamento de veículos.
Se começássemos a aceitar ações de pura discriminação, estaríamos retrocedendo em termos de evolução social, estaríamos retornando ao tempo em que pouco ou nada valiam as liberdades individuais, sempre prevalecendo a vontade dos mais fortes (normalmente minorias) em detrimentos dos anseios dos mais “fracos” (normalmente maioria).
A humanidade ainda tem muito a melhorar, mas retroceder não pode fazer parte desta caminhada.
Digo tudo isso, por que me é difícil compreender a razão de tanta oposição para a construção de uma ciclofaixa na rua Andrade Neves, que foi escolhida para tal projeto por razões técnicas.
Verdade é que com ou sem ciclofaixa ainda teremos ciclistas estes terão de se deslocar.
A utilização da bicicleta como meio de transporte encaixa-se perfeitamente com as aspirações mundiais de reversão do quadro de poluição. Coaduna-se com a necessidade da população em desenvolver hábitos saudáveis que proporcionam melhor qualidade de vida.
Esta oposição à construção de uma ciclofaixa é um combate inexplicável, recheado de clichês tais como o de que “os ciclistas são mal educados”, ou que “atrapalham o trânsito”, como se não existissem motoristas inconseqüentes ou pedestres descuidados. Na verdade todos são pessoas, independentemente do meio de locomoção que utilizam, e que têm de buscar agir de forma prudente, ética e associativa não segregando e quem sabe gastando energia com problemas sociais sérios como a violência, a precariedade do sistema público de saúde e tantas outras chagas sociais que recheiam os noticiários diariamente.
Nos dias de hoje o que falta é tolerância para com os desejos e as necessidades dos outros especialmente quando nos sentimos incomodados com algo que é tão pouco para nós, mas pode representar tudo para os demais.
As ruas, calçadas, avenidas, praças, são locais de todos e devem servir aos mais diversos fins, ainda que para isso tenhamos que ceder um pouco ali, outro pouco acolá, e esse é o significado da liberdade e da igualdade.
Ser contra ciclofaixas é andar na contramão do progresso social. É estimular a indiferença com relação àqueles que fizeram opções diferentes das nossas e que nem por isso têm menos direito. Como disse Bernard Shaw: “O pior pecado contra nossos semelhantes não é o de odiá-los, mas o de sermos indiferentes para com eles.”

Hector Horacio Severi Cardoso
Professor
Participante do Movimento dos Usuários de Bicicleta de Pelotas

sábado, 1 de setembro de 2007

A BICICLETA


No século 15, o artista Leonardo da Vinci já brincava de desenhar projetos de bicicletas. Mas a bicicleta só foi popularizada em 1790, pelo conde francês Sivrac. Nesta época, era feita de madeira, não tinha correntes ou pedais e era embalada pelos pés. Só depois de mais de cem anos as 'bikes' ganharam pneus e correntes